domingo, 30 de janeiro de 2011

Mercado nacional de portáteis em queda

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As conclusões do Observatório Toshiba apontam para um 2011 sem o fulgor de outros anos. O ano que agora teve início deverá ficar marcado por uma queda global de 10 por cento no mercado de portáteis – o que deverá representar vendas na ordem das 900 mil unidades até ao fim do ano.
Um dos factores prejudiciais é o abrandamento de ritmo do negócio referente aos projectos educativos (e-Escolas, entre outros) – um dado que, de resto, foi apontado para o fraco crescimento do ano passado. Apesar da tendência negativa que marca o segmento de portáteis, estima-se que os canais tradicionais (retalho e revenda) registem um crescimento entre 2% e 7%. Os projectos ligados à educação deverão representar em 2011 menos de 10% das vendas totais de portáteis.
No ano passado, o mercado nacional foi responsável pela venda de mais de 1 milhão de computadores portáteis - menos 22% que em 2009. Todavia, se forem retiradas à equação os notebooks vendidos através dos projectos com o ministério da educação, os números alteram-se para um crescimento de aproximadamente 10%. Para esse valor contaram principalmente dados como um primeiro semestre particularmente profícuo e o facto de 2010 ter sido um ano caracterizado pela substituição de equipamentos, graças à adopção do Windows 7.
O preço médio dos notebooks baixou entre os 3% e 4% (a Toshiba não adiantou o valor) e os Netbooks cresceram quase 20%, representando entre 23% e 25% do total do mercado de computadores portáteis em 2010.
O emergente segmento dos tablets será o que terá crescimento mais acentuado neste ano. Jorge Borges acredita que este segmento deverá ultrapassar as 150 mil unidades até 2012. O director de marketing da Toshiba Portugal assegura, porém, que «este fenómeno não se reflectirá numa substituição directa de portáteis ou netbooks», segmentos de mercado que representaram em 2010 mais de 80% do mercado total.
Manter notebooks, aumentar TV

Um dos principais objectivos da marca nipónica para este ano é o de manter – e se possível aumentar – a quota de mercado de notebooks em Portugal, que neste momento se situa nos 20%.
Além disso, a multinacional almeja uma quota de mercado de 5% no mercado de televisores, onde já faz parte dos quatro principais nomes em terras lusas. A Toshiba entrou neste mercado em Portugal em 2009, pelo que o objectivo é ambicioso. A quota média europeia é de 8%.
O mercado nacional de TV vai continuar a crescer, em parte motivado pela transição para TDT. Em 2011, deverão ser comercializadas mais de 1 milhão de televisões. As conclusões do estudo apontam para um crescimento anual do mercado acima dos 20%. De resto, os aparelhos com tecnologia LED representaram 15% das vendas em 2010. Nesta análise particular, um dado salta à vista: no último trimestre do ano que acabou, os TV com LED representaram 30% das vendas totais de aparelhos. Jorge Borges acredita que em 2011 os televisores com esta tecnologia representarão 70% do mercado.

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